Ruth Ginsburg, um voto e um corpo dissidente ao poder patriarcal

Brasil
Lectura

Eu a imaginei antes de vê-la. Imaginá-la é oferecer-me a sua dor, desesperar-me com seu desamparo. Como imaginar uma menina de dez anos vítima de estupro? Tristemente, ela era exatamente

ela. Uma menina negra, miudinha, com sandália de dedos nos pés e um vestido florido. A vi de costas, um sapo verde de pelúcia entre os braços deixava a cena ainda mais desconcertante. Era o real em forma de sentença: uma menina pobre, negra,...

Faça seu login para seguir lendo

Saiba que já pode ler este artigo, é grátis

Obrigado por ler o EL PAÍS

BANER MTV 1